22 de junho de 2017

Ata de junho de 2017


ATA DE REUNIÃO DA AMOCA - 13/06/2017

A reunião da AMOCA foi iniciada às dezoito horas e quinze minutos, do dia treze de junho de 2017, por seu Presidente, Roberto Campolina, para tratar dos seguintes pontos de pauta:

1) Anuidades/ Abertura de conta bancaria – Após o fechamento da conta bancário do Banco do Brasil, no final de 2016, as mensalidades deixaram de ser pagas por falta de opção. Portanto, os débitos anteriores a 2017 serão desconsiderados/perdoados. A solução proposta pela associada Sandra Fernandes é abrir uma conta poupança na Caixa Econômica Federal, que não cobra manutenção e seria uma  opção para os depósitos da anuidade da AMOCA que passam a ter o valor de R$ 100,00; a serem pagos assim que a abertura da conta for confirmada. Para tal é necessário alguns documentos da diretoria que ainda devem ser recolhidos.

2) Processo Condomínio Villagio da Ferradura (Cata vento) – A AMOCA foi convocada para uma audiência especial no dia 10 de agosto de 2017, no Fórum de Búzios, para um possível TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) no processo Nº 0004416-83.2011.8.19.0078 (empreendimento Villágio da Ferradura). Tal empreendimento foi denunciado pela AMOCA, em 2011 quando iniciava-se sua fundação, e atualmente se encontra-se acabado e suas unidades já ocupadas. Cristina lembrou que o órgão responsável por propor TAC é o Ministério Público, portanto a AMOCA deveria procurar o MP para saber qual o tipo de TAC que se está propondo, para não chegarmos desprevenidos da audiência judicial. A proposta foi aprovada pelos presentes.

3) Ações para inibir/tomar providências sobre as invasões na Av. Parque – Mesmo após o processo judicial que recuperou de áreas públicas da Ferradura, ocorrido em 2010, as invasões de áreas públicas na Avenida Parque não pararam. As invasões antigas continuam e outras novas se iniciam, com o cercamento destas áreas com estacas e até mesmos cercas. Para tentar coibir esta ocupação irregular e restaurar os espaços invadidos, a AMOCA decidiu oficializar a secretaria de Desenvolvimento Urbano um pedido de fiscalização, a qual está responsável por executar o alinhamento da Ferradura, que irá redefinir as demarcações de lotes e áreas públicas no bairro.

4) Atualização e oficialização dos Logradouros públicos do bairro da Ferradura – A associada Mônica Werkhause foi informada de que para se oficializar os novos nomes e numeração das rua do bairro da Ferradura – como determina a Lei 804/2010-, bastaria enviar um pedido oficial à secretaria de Desenvolvimento Urbano. Assim o fez a AMOCA, em ofício entregue no início de junho. No ofício, a AMOCA pede a listagem dos nomes e números das ruas do bairro e também a comunicação oficial da prefeitura aos órgãos competentes, como Cartório e Correios. Assim que o pleito for atendido, os moradores do bairro podem requerer aos correios a entrega de correspondência à domicílio.


5) Transformação de uma praça que fica na Av. Parque em estacionamento privado – Desde o final do ano de 2016, uma espaço público de 2.100 m2 reservado para a construção de uma praça  - entre as ruas C 01 e a Avenida Parque – está sendo ocupado por um estacionamento. Ainda não se sabe quem administra tal estacionamento e se tem autorização do poder público. Oficio 04/17 enviado pela AMOCA em fevereiro deste ano não teve retorno. Porém, um grupo de empresários do bairro procurou a AMOCA com a proposta de pleitear conjuntamente com a AMOCA e a AMA FERRADURA a adoção desta praça. Um projeto inicial foi apresentado aos associados, que sugeriram pequenas modificações, e que será apresentado à Prefeitura Municipal nas próximos semanas. Os custos do projeto da praça serão pagos pela iniciativa privada.

6) Lançamento de esgoto in natura nas lagoas da Ferradura – Um morador do bairro da Ferradura procurou a AMOCA para denunciar o lançamento de esgoto nas lagoas do bairro. Pela descrição do morador, tentamos identificar os pontos exatos de tal lançamento, mas não nos foi possível a confirmação. Decidiu-se então procurar o morador para juntos mapear os pontos de lançamento, antes de fazer a denúncia à Secretaria de Meio Ambiente.

7) Procedimento para acabar com as “casas de festas” na Ferradura – As casas particulares alugadas para festas e os imóveis comerciais -  como pousadas e bares” que também abrigam festas, estão perturbando o sossego dos moradores do bairro; pela sua freqüência e horários e barulho. Desde maio de 2016 a AMOCA vêm tentando resolver este problema junto à prefeitura municipal, através de ofícios, reuniões e denúncias, porém sem sucesso. Alguns moradores tentaram preservar seu sossego procurando as polícias civil e militar, também sem sucesso. Diante dos fatos, os presentes à reunião concluíram que a única solução seria busca pela justiça. Depois da discussão das propostas apresentadas, decidiu-se dividir a ação em duas partes. A primeira seria uma ação civil imediata contra as casas comerciais, como Éden Beach (Insólito) e Private Hotel. A segunda ação seria um levantamento de provas das festas realizadas em imóveis privados que estão sendo alugados para festas, a fim de posterior investida judicial. As funções foram divididas entre os presentes.

8) ASSUNTOD GERAIS: 8.1 - Ocupação da sede do SSCA na entrada da Ferradura – como já foi discutido anteriormente, algumas pessoas estão ocupando a antiga sede administrativa da Sociedade Simples Condomínio do Atlântico, que fica na entrada do bairro, e abriram um comércio de venda de quentinhas, além de estarem construindo, sem licença – no local. A AMOCA oficializou à Secretaria de Segurança e Serviços Públicos  - que abriga o departamento de Posturas – que se absteve de reprimir o comércio ilegal em curso. Também oficializou a Secretaria de Desenvolvimento Urbano sobre a obra sem licença, que enviou fiscalização e notificou os ocupantes. Além disso, a AMOCA pediu a mesma secretaria para identificar e notificar os atuais proprietários do imóvel sobre os problemas no local. Ao identificar os atuais proprietários, a AMOCA pretende entrar com um processo judicial para pedir a doação deste imóvel ao poder público, como forma de Medida Compensatória por todas a áreas públicas que foram tomadas e vendidas pela Sociedade Simples Condomínio do Atlântico.
Não tendo mais nada a tratar, a reunião foi encerrada às vinte horas e quinze minutos, e foi redigida por mim, Mônica Casarin Fernandes Elsen, secretária e vai assinada pelo presidente Roberto Campolina Marques Júnior.